sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Arte de Liderar

Adam Smith, filósofo escocês (século 18) e autor do livro Teoria dos Sentimentos Morais, diz em seu livro que o caráter das pessoas é fundamental para a construção de uma sociedade próspera. Explica que há, dentro do ser humano, um instinto de auto preservação que o faz comportar-se de maneira egoísta, mas que ele desenvolve bases morais que permitirão que cada pessoa cuide do coletivo ao cuidar de si mesma.

Por isso, líderes admiráveis não demonstram ter agenda pessoal, pois vivem em função dos objetivos que pertencem ao conjunto. A principal marca desse líder é a humildade.


Ser humilde significa aceitar seus limites, respeitar as diferenças, reconhecer os méritos do outro e, acima de tudo, ter a consciência do quanto ainda tem para aprender. A humildade do líder se manifesta, ainda, por uma de suas marcas mais fortes: a disponibilidade.

Quer dizer que é o líder que está à disposição da equipe, e não o contrário, o que aumenta significativamente o comprometimento de todos. Visto por esse ângulo, liderar é uma ato de humildade.

Adam Smith Insistia que os sistemas políticos e econômicos só são sustentáveis se tiverem alicerces morais, e dizia que toda transação comercial tem o desafio de ser benéfica para ambas as partes. Relações humanas de qualquer natureza não se sustentam se construídas em pântanos de arrogância e menosprezo, mas crescem e duram quando edificadas no terreno sólido da humildade e da humanidade.

Eugenio Mussak
Professor do MBA da FIA

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